Minha trajetória Profissional na Unesp - Bauru
Minha trajetória profissional, vou dar início quando era criança, e tentar lembrar tudo que já fiz em termos de tentar ganhar dinheiro, mas também trabalhos voluntários que não são tantos.
Como a vida era difícil na década de 1980, eu tinha 10 anos de idade sou nascido no ano de 1970, ano do Brasil tetra campeão do mundo nós não sentíamos sofrimento, pra mim estava tudo normal como tinha que ser.
Meu pai desempregado arranjava terrenos enormes para carpir, para se ter um ganho, saíamos de bicicleta, claro, ele pedalando e eu na garupa, e com duas enchadas, amolador e duas marmitas.
E lá atravessávamos Bauru de bairro em bairro para carpir terrenos.
Outra atividade que eu fiz, mas por pouco tempo foi montar jóias artesanais, essas pulseiras de bijuteria.
Aqui no quarteirão do lado de minha casa tem um senhor que não me lembro o nome direito, mas apelido de Zé pipoquinha, por que vendia pipoca na rua.
Na casa do Zé pipoquinha nós montávamos ou seja eu e mais uns amigos, sorvetes de saquinho, o famoso gelinho.
Além da gente encher os saquinhos de ki suco de vários sabores, saíamos com um isopor para vender.
Vendíamos tudo, e festejávamos muito, cada um andava uns quarteirões do Parque São Geraldo voltávamos pra casa com o bolso cheio de moedas e dinheiro.
Outra atividade que exerci foi vender jacas, aquelas enormes frutas, foi quando me mudei para a vila falcão, lá tinha um enorme pé de jaca da dura, mas muito cheirosa, o pé sempre carregava com muitas jacas.
Saia de casa com uma carriola o carrinho de mão lotado de jaca vendia de casa em casa, vendia tudo bem barato.
Trabalhei também numa floricultura, que se chamava Jariza Flores e Decorações, o dono se chamava Jair, um senhor muito bravo.
Eu era entregador de flores, realizava as entregas com uma bicicleta, e pensa numa bicicleta pesada.
Quando eu resolvi sair da floricultura por medo do seu Jair, ele não queria pagar meus direitos que tinha trabalhado, chamei uma tia minha brava pra caramba que foi lá tentar receber o dinheiro, não é que ele pagou direitinho.
Quando eu resolvi sair da floricultura por medo do seu Jair, ele não queria pagar meus direitos que tinha trabalhado, chamei uma tia minha brava pra caramba que foi lá tentar receber o dinheiro, não é que ele pagou direitinho.
Quando comecei a ficar adolescente aos 13 anos mais ou menos pra 14, fiz inscrição no CIPS - Consórcio intermunicipal da promoção .
social.
No CIPS tinha cursos de barbeiro, confeccionador de cordas, alfaiate, cozinheiro e outros.
Mas também tinha convênio com várias empresas que contratava estagiários para trabalhar nas empresas por meio período.
Eu escolhi trabalhar num Supermercado que na época era a rede de Supermercados Santo Antonio, tinha aproximadamente 23 lojas, mas que infelizmente depois de algum tempo faliu.
Trabalhei por dois anos na loja 1 de empacotador de mercadorias, as vezes fazia entregas nas casas dos clientes que não tinham carro pra levar e o mercado fazia as entregas, pensa num moleque que chegava cansado em casa.
Depois de dois anos fui dispensado do supermercado.
Fui dispensado do supermercado por volta de 1985, na outra semana da dispensa consegui uma vaga na FEB, Fundação Educacional de Bauru, que depois virou UB Universidade de Bauru e depois foi encampada pelo Estado a UNESP em 1989.
Trabalhava como mirim (aquele que executa pequenos serviços) ou seja estágia como por exemplo atender o telefone, anotar recados, buscar a garrafa de café, buscar correspondências de um setor.
Na época havia mais ou menos uns 15 mirins, um pra cada setor; eu o primeiro setor que trabalhei foi no Departamento de Artes, junto com Comunicação Social, Representação Gráfica e Programação Visual, hoje está tudo dividido.
Eu trabalhava com a Cida que tinha o apelido de Cida Balanço, não sei por que, e a Marisa que se aposentou já algum tempo, a Cida balanço prestou concurso em outro lugar e saiu da Unesp.
Do departamento de Artes fui para um setor que distribuía correspondências com a Rosali uma pessoa muito bacana.
Tinha o motorista Chico que fazia serviço de rua, um corinthiano roxo.
Certo período a mirinzada começou a ter registro em carteira na Unesp, eu fui ficando pra tráz, aí me irritei pensei poxa todos mirins sendo contratados pra serem funcionários, parei de trabalhar por uma semana, daí o Chico apareceu em casa dizendo pra mim voltar para o trabalho que a Rosali ia me registrar.
Daí fui no outro dia, com a carteira de trabalho, mas com algumas exigências da Unesp: continuar estudando e terminar o mais rápido possível o curso de datilografia que estava terminando no CIPS.
A Professora Celina me adiantou o curso, me entregou o diploma, levei para a Unesp, fiz um teste de datilografia, passei e finalmente fui contratado.
Depois de um tempo, fui trabalhar no Setor de Graduação da Unesp, a FAAC, FC e FEB eram tudo junto, depois separou as três, como está hoje.
Trabalhei na secretaria, atendia alunos, professores, funcionários, fazia atestado de matricula, documentação para os formandos.
Depois fui trabalhar somente no arquivo da secretaria com Seu Eugênio, o véio, era o apelido dele, quando chamavam de véio ele logo dizia:- véio é teu avô.
Ele peidava o dia inteiro, e quando a gente peidava pra descontar ele dizia: Há então é guerra! todos riam, ele ouvia o dia inteiro um rádio de pilha os programas da Rádio Jovem Auri-verde AM, João Bidu, Flávio Pedroso e outros.
Resolvi trocar de setor com o Gilsom, que queria sair do setor dele, fui para o Protocolo da AG, Administração Geral trabalhar com a Elisete, Tânea, Hugo, Roberto o Belo, fiquei lá por uns cinco anos mais ou menos, mas eu queria ir para o CTI, Colégio Técnico Industrial da FEB.
Mas pra mim ir para o CTI que estou até hoje, precisava ir para a FEB, Faculdade de Engenharia.
Consegui uma permuta, trocar de setor com um funcionário da Engenharia, o Rubão pescador quis trocar comigo.
Fui trabalhar no Saepe da FEB que fazia serviço de áudio-visual, ou seja trabalhar com multimidia, som, microfones, caixas de som e outros.
Adorava mexer com montagem de multimidia, mas não tinha muita experiência, fui aprendendo aos poucos com o Ricardinho Calheiros.
Do Saepe, fui para a Secretaria, trabalhar com Jorge depois para o Departamento de Engenharia de Produção com Elaine e fui parar na Pós-Graduação, trabalhar com Graminha.
Em 2010 uma funcionária chamada Rita do CTI se aposentou, corri na Diretoria, falei com o Diretor Professor Jair Manfrinato.
Professor Jair ligou para o Professor Edson do CTI, que aceitou eu ir pra lá.
Professor Jair me disse- Daqui uma semana já pode ir pra lá, foi o que fiz.
Está aqui eu no setor que almejava há algum tempo, fui pra secretaria, não aguentava mais secretaria, mais eu estava no CTI.
Trabalhando no CTI, por mais ou menos um ano, uma anja chamada Rosinaura, me chamou e me disse que eu ia trocar com Paulo Lyo, inspector de alunos.
A priori topei, mas fiquei com medo, o que será que um inspector faz?
Na época falei com o Hudson (in memoria) o sagui, que queria voltar para o Campus da Unesp, fiquei muito chatiado.
O Hudson me disse:- Calma Chitão, você vai adorar trabalhar no pátio com os alunos.
Fiquei, cá estou eu os alunos me adoram, sei que tem uns que não gostam, mas procuro fazer o melhor para ajudá-los e é claro que puxo a orelhas de alguns quando precisa.
Em 2020, vai completar 10 anos de CTI, como Atendente de Classe, que antes era chamado Bedéu, Inspector, agora Atendente de Classe ou Gestor de Organização Escolar.
José Ricardo Ferreira Pinto/Xitão
Bauru, 28 de setembro de 2019.
Do departamento de Artes fui para um setor que distribuía correspondências com a Rosali uma pessoa muito bacana.
Tinha o motorista Chico que fazia serviço de rua, um corinthiano roxo.
Certo período a mirinzada começou a ter registro em carteira na Unesp, eu fui ficando pra tráz, aí me irritei pensei poxa todos mirins sendo contratados pra serem funcionários, parei de trabalhar por uma semana, daí o Chico apareceu em casa dizendo pra mim voltar para o trabalho que a Rosali ia me registrar.
Daí fui no outro dia, com a carteira de trabalho, mas com algumas exigências da Unesp: continuar estudando e terminar o mais rápido possível o curso de datilografia que estava terminando no CIPS.
A Professora Celina me adiantou o curso, me entregou o diploma, levei para a Unesp, fiz um teste de datilografia, passei e finalmente fui contratado.
Depois de um tempo, fui trabalhar no Setor de Graduação da Unesp, a FAAC, FC e FEB eram tudo junto, depois separou as três, como está hoje.
Trabalhei na secretaria, atendia alunos, professores, funcionários, fazia atestado de matricula, documentação para os formandos.
Depois fui trabalhar somente no arquivo da secretaria com Seu Eugênio, o véio, era o apelido dele, quando chamavam de véio ele logo dizia:- véio é teu avô.
Ele peidava o dia inteiro, e quando a gente peidava pra descontar ele dizia: Há então é guerra! todos riam, ele ouvia o dia inteiro um rádio de pilha os programas da Rádio Jovem Auri-verde AM, João Bidu, Flávio Pedroso e outros.
Resolvi trocar de setor com o Gilsom, que queria sair do setor dele, fui para o Protocolo da AG, Administração Geral trabalhar com a Elisete, Tânea, Hugo, Roberto o Belo, fiquei lá por uns cinco anos mais ou menos, mas eu queria ir para o CTI, Colégio Técnico Industrial da FEB.
Mas pra mim ir para o CTI que estou até hoje, precisava ir para a FEB, Faculdade de Engenharia.
Consegui uma permuta, trocar de setor com um funcionário da Engenharia, o Rubão pescador quis trocar comigo.
Fui trabalhar no Saepe da FEB que fazia serviço de áudio-visual, ou seja trabalhar com multimidia, som, microfones, caixas de som e outros.
Adorava mexer com montagem de multimidia, mas não tinha muita experiência, fui aprendendo aos poucos com o Ricardinho Calheiros.
Do Saepe, fui para a Secretaria, trabalhar com Jorge depois para o Departamento de Engenharia de Produção com Elaine e fui parar na Pós-Graduação, trabalhar com Graminha.
Em 2010 uma funcionária chamada Rita do CTI se aposentou, corri na Diretoria, falei com o Diretor Professor Jair Manfrinato.
Professor Jair ligou para o Professor Edson do CTI, que aceitou eu ir pra lá.
Professor Jair me disse- Daqui uma semana já pode ir pra lá, foi o que fiz.
Está aqui eu no setor que almejava há algum tempo, fui pra secretaria, não aguentava mais secretaria, mais eu estava no CTI.
Trabalhando no CTI, por mais ou menos um ano, uma anja chamada Rosinaura, me chamou e me disse que eu ia trocar com Paulo Lyo, inspector de alunos.
A priori topei, mas fiquei com medo, o que será que um inspector faz?
Na época falei com o Hudson (in memoria) o sagui, que queria voltar para o Campus da Unesp, fiquei muito chatiado.
O Hudson me disse:- Calma Chitão, você vai adorar trabalhar no pátio com os alunos.
Fiquei, cá estou eu os alunos me adoram, sei que tem uns que não gostam, mas procuro fazer o melhor para ajudá-los e é claro que puxo a orelhas de alguns quando precisa.
Em 2020, vai completar 10 anos de CTI, como Atendente de Classe, que antes era chamado Bedéu, Inspector, agora Atendente de Classe ou Gestor de Organização Escolar.
José Ricardo Ferreira Pinto/Xitão
Bauru, 28 de setembro de 2019.
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